Uma (etno)gráfia dos usos e sentidos atribuídos às coisas com rodas nas práticas socioculturais de um espaço público urbano e seus arredores em João Pessoa – PB
Uma (etno)gráfia dos usos e sentidos atribuídos às coisas com rodas nas práticas socioculturais de um espaço público urbano e seus arredores em João Pessoa – PB
Uma (etno)gráfia dos usos e sentidos atribuídos às coisas com rodas nas práticas socioculturais de um espaço público urbano e seus arredores em João Pessoa – PB
VELAME, João Vítor1 (AVEDOC/GUETU/PPGA/UFPB)
O trabalho aqui apresentado faz parte da minha dissertação de mestrado. É fruto de uma pesquisa realizada a partir da observação participante, utilizando os recursos do diário de campo e diário gráfico. Destarte, produzi uma série de desenhos sobre os usos e sentidos atribuídos a diversos instrumentos com rodas (carrinhos de mão, carrinhos de frete, carrinhos de geladeira, carrinhos de armazém, carrinhos de supermercado etc.) que são utilizados por diferentes atores sociais (feirantes, fregueses, fretistas, garis, catadores, um pessoas em situação de rua etc.) no âmbito de um mercado público e de uma ocupação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, ambos localizados no Bairro dos Estados, na cidade de João Pessoa-PB. Esta etnografia adentra o campo da Antropologia Urbana e da Antropologia Visual, repensando as possibilidades da criação e invenção que se entrelaçam no fazer (etno)gráfico.
Nesta perspectiva, nos percursos vividos na cidade, vidas se entrelaçaram na companhia do outro e podem ser vistos a partir da circulação dos instrumentos com rodas no cotidiano de diferentes atores sociais. Nesse viés, o trabalho foi produzido a partir de uma etnografia multissituada e a partir de uma ação etnográfica, para pensar o contexto destes instrumentos com rodas no espaço público, urbano e em seus arredores. Por fim, a pesquisa acompanhou a circulação dos instrumentos com rodas na cidade associados às práticas socioculturais através de desenhos, coleta de histórias de vida a partir de entrevistas e conversas informais, principalmente, utilizando o desenho-elicitação durante uma oficina de desenho realizada com dois grupos de catadores pessoenses. Sendo assim, proponho aqui seguirmos entre emaranhados criativos e as coisas com rodas num espaço público e urbano: